Batalha de Barrosa

Batalha de Barrosa
Guerra Peninsular

A Batalha de Chiclana, 5ª Marcha 1811 por Louis-François Lejeune (1824)
Data 5 de março de 1811
Local Praia de Barrosa perto de Cádis, Espanha
Desfecho
  • Vitória táctica dos Aliados
  • Estrategicamente indefinido
Beligerantes
Reino Unido Reino Unido
Reino de Portugal
Espanha Reino de Espanha
França Primeiro Império Francês
Comandantes
Reino UnidoThomas Graham
Espanha Manuel la Peña
França Claude Victor-Perrin
Forças
5 200 britânicos e portugueses
9 600 espanhóis[1]
8 000[2] ou 7 000 (contingente que atacou a força luso-inglesa)[1]
Baixas
1 243 mortos ou feridos[2] 3 000 mortos, feridos e prisioneiros[2] ou 3 500 baixas[1][1]

A Batalha de Barrosa ou Batalha de Chiclana (5 de Março de 1811) foi um ataque fracassado das forças francesas a uma força anglo-luso-espanhola numericamente superior, na tentativa de pôr fim ao Cerco de Cádis, em Espanha, no período da Guerra Peninsular. Durante a batalha, uma única divisão britânica derrotou duas divisões francesas e capturou o estandarte de um regimento.

Cádis tinha sido sujeita a uma circunvalação, pelos franceses, no início de 1810, ficando acessível apenas a partir do mar, mas, em Março do ano seguinte, uma diminuição do exército sitiador, deu oportunidade à guarnição anglo-espanhola de acabar com o cerco. Uma força Aliada de grande dimensão embarcou em Cádis em direcção a sul para Tarifa, para atacar as forças do cerco pela sua retaguarda. Os franceses, sob o comando do marechal Victor, aperceberam-se da manobra Aliada e reorganizaram-se para preparar uma armadilha. Victor colocou uma divisão na estrada para Cádis, bloqueando a marcha das forças Aliadas, ao mesmo tempo que as outras duas divisões atacaram a retaguarda da divisão anglo-portuguesa comandada por Thomas Graham.

Depois de uma feroz batalha em duas frentes, os britânicos conseguiram repelir o ataque francês. A falta de apoio de um contingente espanhol de maior dimensão, impediu uma vitória definitiva, e as forças francesas conseguiram reagrupar-se e reocuparam as anteriores posições do cerco. A vitória táctica de Graham demonstrou ter pouco efeito estratégico no decorrer da guerra, a tal ponto que Victor clamou para os franceses a vitória nesta batalha, pois o cerco continuou até 24 de Agosto de 1812.


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